quinta-feira, 29 de abril de 2010

Praticidade

Aos pouquinhos a gente vai aprendendo que seres humanos possuem limitações. Você mesmo as possui! Ninguém é totalmente bom e nem ruim. Não é só um clichê. E as vezes aquela pessoa que você tanto ama, não corresponde às suas expectativas. Mas isso não faz dela uma pessoa má, e se o seu amor por ela acabou por causa daquele defeito, então a limitação é sua. Você é que não sabe amar pessoas reais. Você é que precisa de protótipos perfeitos para se sentir seguro.
Por outro lado algumas pessoas de quem você costuma não gostar, e constantemente usa argumentos vazios como "meu santo não bateu com o dela", são pessoas que tem problemas dos quais você não faz idéia. E quem sabe naquele momento que você a está julgando, ela não precise apenas de um bom abraço de um estranho, como você.
Pessoas reais possuem amores reais. Por mais difícil que seja admiti-los. Do contrário, seria impossível entender por que às vezes somos magoados, destratados, humilhados, enganados e mesmo assim continuamos amando aquela pessoa. É o amor real, diferente dos contos de fadas aos quais fomos acostumados a associar nossas vidas.
Quando amamos certos aspectos de um ser humano, e odiamos outros aspectos, temos que nos esforçar para deixar prevalecer o amor, independente do que é mais explícito naquela pessoa. Ame apenas por amar. Não é apenas uma mensagem do Evangelho, é um conceito que engrandece a nós mesmos, como pessoas, e torna nossa existência mais produtiva, mais acolhedora. Todos temos limitações e gostaríamos de ser amados mesmo as possuindo. Estenda, então, esse desejo aos próximos. É o que, por hora, sei dizer.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Feliz Dia da Sogra!!!




Hoje e o Dia da sua Sogrinha. Concordo! 90% delas são chatas, intrometidas e rabugentas. Mas poxa gente ainda tem aí 10% de mães maravilhosas de homens ainda melhores.
Eu, graças a Deus, não tenho do que reclamar. Só tive sogras divinas.
Elas não são monstros, só cuidam dos seus filhotes como nós cuidaremos dos nossos.

P.S. 1: Tentei achar uma imagem agradável de sogras no Google. Mas quando digitamos a palavra "sogra" por lá, só aparecem armas de fogo, caixões, e mulheres horrendas.

P.S. 2: Assistam esse filme aí. É muuuuiitoo divertidinho! Adorei. :)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dia da Empregada Doméstica.




Hoje é o dia delas, que cuidam das nossas coisas com todo o carinho do mundo, e as guardam sempre em lugares que jamais vamos encontrar. É uma estratégia para sempre precisarmos delas.
Hehehe

Meu agora ♥



As vezes vem de longe,
Muitas vezes sempre esteve perto.
As vezes é manso, outras vezes estabanado.
Nem sempre é um príncipe, rodeado de princesas, castelos e mimos.
As vezes é apenas um alguém comum, disposto a te fazer feliz para sempre.
A excessão de todas as regras.
A brega definição de "metade da tua laranja".
A palavra que querias ouvir.
O pedaço que te faltava.
O nada que completa tudo.
O tudo que te resta.
O corforto da tua angustia.
O acalanto do teu coração.
Todas as letras de músicas combinam com ele.
Uma grande bobagem se torna uma magnífica lembrança.
As milhas parecem apenas alguns centímetros da velha régua do primário.
Se a noite você não recebe notícias, o dia parece ter sido em vão.
Um mensagem de texto tem a importância um pergaminho de 2.000 anos.
Um cheiro, um abraço, uma palavra dita no momento certo.
Ele sabe fazer tudo melhor, como se tivesse um manual de instruções.
Mas não é nada além de tudo que tu precisavas.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Badminton no Meio do Mundo



Foi na Índia que o Badminton nasceu, com o nome de Poona . Oficiais ingleses a serviço neste país gostaram do jogo e levaram-no para a Europa.
O "poona" passou a se chamar Badminton quando, na década de 1870, uma nova versão do esporte foi jogada na propriedade de Badminton, pertencente ao Duque de Beaufort's, em Gloucestershire, Inglaterra.

O Badminton está sendo apresentado ao Amapá pelo do movimento Badminton no Meio do Mundo, através de cursos práticos, seminários e blogs (e tem dado Casa Cheia). Uma tentativa de proporcionar à nossa população uma alternativa de lazer e quem sabe até formar alguns competidores.

Vide www.badmintonap.blogspot.com e www.badminton.org.br

Conto de Amor - Parte 2: A ferida.




Mas...
Com promessa ou sem promessa, o que ele precisava mesmo era tentar esquecer a antiga ferida (por que sarar estava difícil, melhor mesmo era tentar esquecer que doía). E assim, ele se agarrou a cada fiapo de felicidade que encontrava naquela promessa.
Qualque palavra dita na hora certa era um motivo para ele achar que estava no caminho da felicidade. Qualquer rastro de virtude nela percebido, era um vulcão de esperança que crescia dentro dele. Porque quando a ferida dói de verdade, a gente quer mesmo é qualquer remédio.
Aquela tal ferida era a pior que ele já havia sentido. Porque aliás, ela não havia brotado do nada, tinha sido provocada por ele próprio. Isso mesmo, ele apunhalou o próprio coração, na tentativa não se render a ele. E aquele tal ferimento que ele tinha, possuia uma ferida igual a dele.
Acredite: homens têm mesmo muito medo de amar as pessoas. É mais fácil amar os objetos, os esportes, os hábitos, do que qualquer coisa que se mexa sozinha, porque essas outras coisas com vontade própria cobram resultados, precisam de cuidado e atenção. Não que eles não amem, amam sim, mas não é confortável amar. Nós mulheres não nos importamos em perder o controle, eles sim!
Voltando à ferida. Aquela promessa foi se esquecendo de cuidar da ferida dele. E cometeu o grande erro, jogou um curativo em cima como se bastasse, e cobriu pra esquecer que existia. E como é fisiológicamente óbvio, a ferida apenas cresceu, e cresceu muito.
Cada vez doía mais, ardia mais, crescia mais, ele dizia o que estava acontecendo mas a menina da promessa se recusava a olhar a lesão. Ela achava que apenas ter prometido era o suficiente para curar as dores dele. Triste engano! Promessas são só palavras; ações é que são milagrosas.
Ele havia magoado a mulher que ama, encontrou alguém que supriria aquela saudade, sentia muito dor, muita culpa.
Nosso pior inferno é a consciencia.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Conto de Amor - Parte 1: A promessa


Nem todo amor à distância, é necessariamente distante.
Aliás as vezes ele é nosso “vizinho do lado”, mas está mais longe do que Netuno.
Quando digo “distante” me refiro às milhas interiores, que acabam por tornar pessoas inacessíveis.
Conheço uma história interessante, de um homem que queria muito que um relacionamento desse certo. Interessante mesmo, não é? Afinal normalmente quem tem essa preocupação somos nós, mulheres. Veja bem, não estou dizendo que todos os homens são assim (ta bom, estou dizendo sim).
Mas essa história é especialmente interessante, porque havia o elemento vontade em ambas as partes. Os dois queriam, em tese, que desse certo.
Começou difícil, com uma grande lacuna no coração dele e uma proposta infalível nos lábios dela: “Te faço feliz, me deixa apenas tentar!”
E assim começou o relacionamento dos sonhos de toda e qualquer teatral mulher terráquea, com um homem bonito, inteligente e vulnerável, dando a ela a oportunidade de remediar suas feridas. FALA SÉRIO, todas as mulheres gostam de se sentir a cura para os males do ser amado. Gosta sim! (pra quem discordou).
E assim foram se passando os meses. Ela prometeu fazer ele feliz, mas não gostava das coisas que ele fazia, dos esportes que praticava, dos amigos que tinha... Ela só gostava dele, e nada mais. Gostava dele desde que ele não vivesse a própria vida.
Caso eu não tenha dito antes, ele é um cara bonito, espontâneo, simpático, bem humorado, inteligente, bem sucedido e cheiooo de amigos. E ela é bonita, inteligente, estudiosa, e dedicada (a si mesma).
Mas afinal ela fez a tal promessa. E uma promessa daquelas exige um desprendimento muito louvável. E agora? Como eles vão conciliar vidas tão diferentes?
Respondo: não vão.
Fazer alguém feliz, aos meus olhos, requer muita dedicação ao próximo, requer boa vontade e muito amor. Você não pode prometer fazer alguém feliz sem amar aquela pessoa, apenas porque você acha que pode vir a amar um dia. Se você ainda não ama, não prometa nada. Apelas explique o quanto poderia ser bom tentar ser felizes juntos. E não esqueça de contar que você também tem muitas feridas (fica a dica).

sábado, 17 de abril de 2010

Deus



Como é possivel negar a existência de Deus?
Algumas pessoas acreditam que nós cremos e sentimos Deus devido à educação que recemos há gerações, onde nossos pais desde sempre nos ensinam o que é certo e o que é errado, seguindo as leis morais de Dele. Além de todos os argumentos que conhecemos, sobre quem fez os oceanos, montanhas, rios, cachoeiras, florestas, etc, ainda tem outro "porém": Quem inventou essa história de Deus???
Não foram os padres e nem pastores. Há milênios, quando o homem ainda era incapaz de estruturar uma religião, o ser humano já era provido da sabedora religiosa. Já existiam Deuses e cultos a algo maior.
Isso acontece por que o homem possui uma necessidade natural de crêr em Deus. É algo alheio à educação religiosa. É íntimo, instintivo. Buscamos incessantemente este conhecimento justamente porque sabemos que não viemos do nada e tememos ao nada retornar. Possuimos essa necessidade de ter um Criador para tentarmos encontrar respostas para a nossa existência, a criação. Os animais também sentem, só que em menor grau, creio eu.
Allan Kardel opinou: "Se o sentimento da existência de um Ser supremo fosse-tão somente produto de ensino, não seria universal, e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas."
Deus é a causa primária de todos os acontecimentos do Universo. Sua existência é o primeiro sentimento humano, mas intimamente aderido a cada uma de nossas células. É a resposta para todas as perguntas, inclusive aquelas as quais ainda não fomos capazes de formular.
Conceituar Deus, seria restringí-lo a um grupo de palavras que descrevem algo que nem nós e nem elas próprias são ainda capazes de explicar ou compreender.
Assim acredito.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O tal do Formspring.


Fofoca por fofoca, façamos então uma boa fofoca de um assunto que nos interessa. É isso mesmo! Todo mundo sabe dessa verdade cruel: a gente só fala do que nos interessa.
A moda agora entre os adolescentes é criar Formspings de fofoca. E pra quem não sabe o que são os Formsprings, eu explico: são uma espécie de Blog onde em vez de o blogueiro escrever textos de seu interesse ou opinião, ele responde perguntas feitas por seus visitantes. E estes visitantes, por sua vez, tem a opção de perguntar identificado ou anonimamente.
O objetivo inicial, creio eu, era apenas fazer perguntas para pessoas diferente e ler as respostas mais inusitadas possíveis. Dessa forma seria possível conhecer opiniões das diversas tribos, de todas as idades.
No entanto a pessoa que cria seu formspring também pode criar com um pseudônimo, o que vem sendo uma prática comum nos últimos meses.
Alguns fofoqueiros virtuais fazem uso do anonimato para expressar sua pouca personalidade. Na rede, pessoas inescrupulosas, levantam suspeitas sérias sobre a vida pessoal de cidadãos comuns, sem nenhum tipo de controle ou sansão aparente.
A questão é que, nós, pessoas que já fomos atingidas por esse comportamento, desde os boatos levantados a nosso respeito até a desconfiança sobre quem é o autor da delinqüência, não paramos de nos perguntar o que leva um ser humano a criar um site e ainda dedicar parte de seu dia (que poderia servir para estudo, trabalho ou apenas para fazer novos amigos) à redigir falsas informações sobre terceiros?
Falando em grossos termos, de que interessa quem tem relações fora do casamento, quem viajou no feriado, quem tem orientação sexual diferente do comum, quem é feliz ou mesmo quem mantém relação sexual com o seu Zé da padaria? Porque estas pessoas tem necessidade de tornar público a vida alheia, e conseqüentemente seu vazio interior?
Não sejamos hipócritas! Todos nós temos uma quedinha por um bom boato. Eu mesma, quando estou entre amigos (veja bem, entre amigos) não resisto a ouvir e as vezes até falar alguns. E não pense que me orgulho disso. Quando isso acontece, fico cheia de dores de cabeça e consciência pesada. Deve ser o meu Anjinho da Guarda puxando minha orelha até a cabeça doer.
Na minha humilde opinião, algumas pessoas têm necessidade de serem vistas pela “sociedade”. Uma vontade infantil e americanizada de ser popular, de ser valorizada, mesmo que anonimamente. De digitar irresponsabilidades, clicar o ENTER, respirar fundo e pensar “Eles me lêem! Eles gostam de mim!”. O que no íntimo, lá no íntimo mesmo, caracteriza uma pobre noção de realidade, que mascara o fato de que na vida real, você não passa de você mesmo. E enquanto você não aprender a conviver com você e gostar disso, esse personagem anônimo e cruel que você inventou, vai te consumir célula por célula.
Aliás, inventar um personagem para se inserir em algum meio social, mesmo que este meio seja apenas o Formspring, é um atestado de problemas pessoais. Ao fazer isso, a criatura assume que seu nome, seu sorriso e sua personalidade não são o bastante para que alguém goste dela.
Devo ser muito anormal mesmo. Em um mundo onde as pessoas preferem saber da vida das pessoas e se esconder, eu confesso que gosto mais da minha própria existência e assinar meu nome é um costume antigo.

Obs: Desconheço os direitos autorais da imagem. Pesquisei, para por os créditos ao dono, mas não encontrei.