Juliana Corrêa
sábado, 15 de novembro de 2014
Seminário Desafios do Crescimento
Ontem, a convite da Dune Comunicação, fui ao Seminário "Desafios do crescimento", oferecido pelo SEBRAE AMAPÁ.
Fazia um certo tempo que eu não conseguia um tempinho na minha agenda para fazer coisa útil fora da empresa. Normalmente eu uso todo o meu tempo livre para descansar e nada mais, numa tentativa louca de preparar meu corpo mais mais e mais trabalho no momento seguinte.
Mas ontem eu ouvi algumas coisas que me fizeram repensar um pouco nessa minha estratégia. É que o mundo anda num ritmo tão alucinado que a gente precisa se adequar a ele. E se adequar a ele não significa que eu preciso correr no mesmo ritmo. Mas preciso acelerar o passo, isso é um fato.
Quando os palestrantes mostram os avanços tecnológicos que acontecem no mundo a todo momento, meu primeiro impulso é o desespero "Meu Deus, e o que será de nós seres humanos? Pra que serviremos no final das contas, se as máquinas fazem tudo o que nós fazemos e muito melhor." e foi então que o Gil Giardelli disse a frase da noite "Se você está desempregado é porque está procurando o emprego errado".
Minha nossa, como isso é verdade. O que nos falta é a coragem de pisar fora do circulo, um pouco. Aceitar correr riscos e entender que empreender é uma eterna gestão de problemas. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, empresários não tem uma vida fácil, simples e luxuosa. Grandes empresários gozam do luxo fruto de muitoooo trabalho realizado e muitooo problema para solucionar.
Nós seres humanos não temos que procurar evitar problemas. Temos que aprender a soluciona-los e buscar cada vez solucionar mais e mais.
Nós não deixaremos de ser úteis quando as máquinas fizerem todo o nosso trabalho manual. Deixaremos de ser úteis quando não houver mais o que resolver neste mundo.
Logo, podem existir robôs para realizar qualquer tipo de trabalho industrial e sondagem, o mundo sempre vai precisar de gente que SINTA.
P.S. no final ainda achei à venda um livro do Gustavo Cerbasi que ensina TUDO que a pessoa aqui precisa aprender.
Marcadores:
Amapá,
Gil Giardelli,
globalização,
Gustavo Cerbasi,
mercado de trabalho,
palestra,
planejamento financeiro,
SEBRAE,
tecnologia
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Se tem uma coisa que me frusta é compôr um plano de vida (e eu faço isso com bastante frequência), elaborar o que eu quero do agora, do amanhã e daqui há 20 anos e este plano dar errado.
Isso já tinha acontecido antes quando o relacionamento mais sólido do mundo (o meu primeiro) se acabou de vez e eu tive que refazer absolutamente tudo dentro de mim. Não parei a vida, mas me reinventei de verdade. Não foi nada fácil! Mas na esfera profissional é bem mais complicado...
Eu demorei pelo menos A VIDA TODA para descobrir o que eu gostava realmente de fazer na vida, e deixar de lado o meu pavor de ser apenas mais uma profissional perdida nesse Mercadão de Trabalho de Meu Deus, mas a vida dá cada voo rasante bizarro, que eu ainda tô meio tonta da ultima descida.
Meu ex dizia que eu tenho uma capacidade fenomenal de recomeçar as coisas, de parar quando não tá agradando e começar tudo de novo. Bem, eu não sei se faço isso com tanta facilidade, mas faço. E levando isto em consideração: lá vou eu começar tudo novo, de novo!
Seja o que Deus quiser!
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Pensando...
Tem dias que deveriam realmente ser apagados da vida da gente.
Útil, mesmo, seria um cientista descobrir uma pílula que apagasse da nossa memória aquele dia que você queria muito que não tivesse existido/acontecido. E se isso acontecesse, eu tomaria vááriiaas, para esquecer até um bom tempo atrás.
Tem coisas que eu realmente não entendo como faço. Sabe quando você está à beira de fazer uma idiotice, seu cérebro sábio está dizendo "não faça", mas você vai e FAZ.
Deus, por favor, como a gente consegue ser tão idiota. A partir de agora quero me recolher à minha insignificância e sumir do convívio social. Tô precisando...
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
;~)
Já tinha um mês e resolvi ir nessa festa com cara de festa que você vai. Toda pessoa que entrava eu achava que era você. Assim como acho quando estou na rua, no supermercado, na fila do cinema, dormindo. Virei uma caçadora de você em todas as pessoas. Você havia se tornado parte da minha vida, e de qualquer maneira, era a melhor parte!Eu não gosto mais de você. Mas aí, eu faço questão de pensar e falar em você todos os dias. Só pra não perder o costume... Só pra ter em quem pensar... Depois te tantos anos fazendo isso, é quase rotina. E eu odeio sair da rotina! E a última vez que foi embora, antes me deu um abraço de quem nunca saiu do mesmo lugar. O abraço e o seu olhar de quem nunca sabe direito porque vai embora ficaram pra sempre comigo...
Aiai, você está indo agora, e mais do que nunca queria te dizer: cuida de você pra mim!
(Camila Brasil)
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O exemplo da matrioshka
Ás vezes é preciso o corpo dar sinais de exaustão para que a mente reelabore o viver. Mais ou menos assim me chega esse final de ano. Em volta de mim tudo é caos, mas nada nesse caos me apavora. Há roupas, sapatos, objetos, papéis, bolsas, discos e livros fora do lugar por toda parte. As paredes esqueceram de rogar por tinta fresca, o piso amarelado pelo tempo, aquela lâmpada queimada no canto da sala, tudo dorme há cem anos.
E eu que sonhava com a “casa no campo” da letra de Zé Rodrix, esqueci que a casa do sonho começa na gente. Esquecer, lembrar, aprender, reeditar os textos escritos há muito tempo nos rascunhos da mente, esse é o exercício que o recolhimento tem me postulado a fazer. Ímpeto de revirar tudo pelo avesso do avesso, do avesso... Reencarnar em vida e começar do marco zero a mover todos os esforços novamente, de forma consciente.
Porque fazemos quase tudo na vida sem o concurso da consciência? Repetimos padrões de comportamentos viciosos, receitas de má conduta, erramos repetidas vezes o mesmo erro, desonramos com frequência nossos próprios compromissos. Vivemos por conta de nossa parte menor, a satisfazer seus desejos imprudentes, atendendo aos ditames de sua sabedoria rasa, de sua compreensão rasteira.
Essa parte menor é nosso corpo físico. Ouvi tal definição de uma mulher no documentário “Vivendo de Luz”, exibido pelo canal GNT nesse dezembro de mudanças climáticas. Lindo o que ela disse: “somos como uma matrioshka”, tradicionais bonecas russas. Brinquedo que pode ser feito de madeira, argila e outras matérias-primas, mas que tem uma lógica única, o encaixe de várias bonecas semelhantes, de tamanhos diferentes, uma dentro da outra.
Só a menor delas, que fica dentro de todas as outras, não é oca. E é justamente essa parte menor e maciça que representa nosso corpo físico. Os demais corpos maiores e mais expostos da boneca seriam nossos corpos astrais. Por desconhecermos e por não sabermos lidar com os sentidos ampliados dessa dimensão espiritual que somos, é que vivemos a pobre experiência de dedicar a vida a atender as demandas rústicas da matéria.
Fome e sede são as básicas, depois vem a indumentária, os adornos, os prazeres, os vícios, os maus hábitos, as ambições, o desejo do supérfluo, os valores descartáveis vendáveis e compráveis. E tudo gera insaciedade, nunca é o suficiente no campo do ter. Então vem a doença e nos enfeia, descama a aparência, confronta as ilusões com a dor e leva de enxurrada pessoas ainda jovens.
Vemos isso acontecer todos os dias, mas nos recusamos a compreender de forma profunda que a vida não segue a lógica de nossos desejos. Ela não responde ao nosso planejamento financeiro, ao nosso projeto acumulativo, ao nosso anseio de sempre atender a parte menor da matrioshka. Tem Leis e regência que nos fogem completamente ao controle e ainda assim as ignoramos.
Esse é um final de ano cabal, no qual o único plano que me permito fazer é o de sair da zona de conforto da boneca maciça e menor, corajosamente, para caminhar por dimensões mais inteligentes, mais fraternas e mais universais. Porque o único compromisso válido nesse mistério que é viver, é com a gente mesmo. É o compromisso de lavar do rosto espiritual a maquiagem das ilusões.
Feliz Natal a todos mesmo, do fundo do coração e da mente. Porque somos de fato parte de uma mesma e multidimensional humanidade.
MÁRCIA CORRÊA.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
A carta chegou!
...mas Deus sabe (ah! Ele sabe.) o quanto eu desejei que você tivesse fugido por 5 minutos daquela prisão voluntária e tivesse ido me dar um abraço, naquele Natal. Eu ficava proletando entender a minha intuição e estabelecia datas para me desligar da tua energia.
Fiquei ligeiramente feliz quando recebi teu telefonema insistindo que queria me buscar para comemorar seu aniversário, mesmo sabendo que eu não passava da ultima opção de diversão.
No Dia dos Namorados eu esperei ansiosa por qualquer coisa que me fizesse pensar que eu tinha alguma importância, mas ganhei apenas silêncio e omissão. Mesmo assim, amor de mulher e a mais perfeita forma de amor que existe. Nós mulheres perdoamos suas falhas, passamos por cima de nossas dores, defendemos nosso ser amado mesmo sabendo que ele está errado... e comigo não podia ser diferente. Eu apenas me fiz acreditar que havia um motivo muito importante para eu não estar ao seu lado naquele dia. E de fato havia, mas não era o motivo que eu desejava enxergar.
Cada vez que você inconsequentemente dizia que me amava eu me irritava profundamente com a certeza de que era mentira e vontade de que fosse verdade. Sentimentos em Guerra!
No dia do meu aniversário eu tinha o desejo louco, eufórico e infantil de ter você ao meu lado a noite toda. Bebendo, rindo, contando histórias, rindo... e num ato de ingenuidade fiz você me prometer que faria isso comigo. Você prometeu! Sumiu! Sequer me desejou felicidades...
Qualquer pessoa esperta teria entendido o recado ainda no Natal. Mas eu esperei um ano inteiro, recebi ligações inesperadas, ria quando você vinha cantar na porta da minha casa em plena madrugada, me sentia a mulher mais importante do mundo quando você dizia que me amava, achava que tudo aquilo não podia ser de mentira, porque era envolveente demais para ser uma farsa.
Enviei uma carta há meses... ela não encontrou seu destinatário e voltou para o meu endereço com a seguinte mensagem: Mais um Natal está chegando e você não merece essa presença que nunca chega. Siga em frente!
E eu segui!
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
"eu achava que não conseguiria mais continuar tecendo inventos. Perguntei se achavas que minha fantasia me doía, e se me doendo também te doía. E não disseste nada...
Então eu te disse que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exata. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse...
Mas eu te ouvia dizer que sabias ser necessário optar entre mim e ela, e que optarias por ela, por comodidade, para não te mexeres daquele canto um pouco escuro e um pouco estreito, mas teu - e que optarias por ficar comigo porque a minha loucura te encantaria e te distrairia, embora precisasses te agitar e negar e ouvir e sobretudo compreender novamente tudo todos os dias...
...e eu sentei ao teu lado e não compreendendo te disse que não, te disse inúmeras vezes que não, que não era bom, que não era justo, que não era preciso...
...e eu ria também porque te queria rindo...
Hoje de manhã ele tocou e achei que ouvi tua voz perguntando lenta se eu ia continuar tecendo. Olhei para tua cama vazia, e para os livros sobre o caixote branco, e para as roupas no chão, mas perguntaste novamente se eu estava disposto a continuar tecendo - e então eu disse que sim, que estava disposto, que eu teceria. Que eu teço. E mesmo assim tu me deixou."
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
pensamento aleatório
Tá, eu até entendo (e acredito) nessa história de não julgar os outros. Mas na verdade nós também temos responsabildades sobre o que transmitimos ao mundo.
Assinar:
Postagens (Atom)