segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Desejo do Dia



Nadar nua e sozinha!! Hurruuu.. :)

domingo, 23 de janeiro de 2011

A carta que nunca foi enviada.

Se é que um dia aconteceu alguma coisa entre nós, acho que definitivamente ela deixou de existir.
E mau acabou e eu já estou aqui, morrendo de saudade, associando teu nome a todas as letras de músicas que ouço, olhando o celular a cada dois minutos para ver se quem sabe não lhe bateu forte o coração e você resolveu mandar um mensagem dizendo o quanto me ama. Mas ainda não...
Imagino que pegar o carro e sair dirigindo sem rumo, só pra facilitar o pensamento não é uma ação muito racional, mas aprendi a fazer isso com você, e é o mais próximo que posso chegar de "nós dois" agora.
Talvez não seja muito coerente eu dizer o quanto suas palavras não faziam o menor sentido para mim, o quanto eu, hoje, desacredito em tudo o que você me disse ao pé do ouvido. Suas, palavras, pra mim, não tem mais credibilidade depois que descobri que você só as dizia para depois rir.
No entanto, o que é mais absurdo em tudo isso, é que racionalmente eu sei como agir. Mas esse tal sentimento que as suas leviandades criaram dentro de mim, ainda insiste em me fazer dormir e acordar pensando em você. Ainda faz com que eu leia cada mensagem guardada na memória do celular, só para tentar entender exatamente o que se passou entre nós.
Prefiro não admitir, nem para mim mesma, que fui engana. Esse sim, é um sentimento que estraçalha o miolo da gente.
O fato é que quando imagino que você está feliz e não está comigo, me dá um sensação insuportável que mistura o vazio dentro de mim com a incompetência de não ter conseguido te conquistar. E aí vem aquela pergunta que todas mulheres já escutaram, de seu Grilo Falante: "Porque eu consigo conquistar os outros, mas não consigo quem eu quero?"
Eu tenho muita dificuldade de dizer tudo que sinto pelas pessoas, justamente porque tenho pavor de ser ridicularizada, ou das pessoas usarem meus próprios sentimentos contra mim. Mas já que estou aqui, tenso um surto maníaco-depressivo, escrevendo um texto triste, comendo chocolate e pensando em você, acho que não tem hora mais apropriada para dizer que TE AMO, e que você é tudo o que eu sempre quiz na minha vida, sem tirar nem por.
Para finalizar sem ser cruel e nem hipócrita, vou te dizer apenas a verdade: eu quero de verdade que você seja muito feliz. Sério, mesmo! Nunca desejei o contrário. Porque você merece e trabalha para isso. Mas é óbvio que você jamais será tão feliz quanto seria se estivesse comigo.

"A minha vida continua
Mas é certo que eu seria sempre sua
Quem pode me entender?
Depois de você, os outros são os outros e só"

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O negócio é sacudir a poeira.

Dificil entender o que exatamente as pessoas pensam a nosso respeito.
Um belo dia você está ali, sendo apreciada e nos dias seguintes você é absolutamente ignorada pela mesma pessoa. E aí, aquele sentimento que você estava construindo, imediatamente é interrompido e fica ali, boiando dentro do seu coração sem saber se afunda ou pede uma bóia.
A gente vai se apegando aos momentos bons que ficaram guardadinhos na primeira gaveta e acaba deixando passar um monte de acontecimentos ruins, como se fossem transitórios. Mas na verdade, é pura preguiça de arrumar o armário. Porque no fundo, a gente sabe que nenhuma relação vive de boas lembranças. E que aquelas gavetas de baixo que estão ocupadas com os momentos ruins, fazem com que falte espaço para organizar todo o resto da nossa vida.
Quando a gente quer que a relação de certo, fazemos a maior bagunça dentro da gente. Sem nem pensar no trabalho que vai ser depois para arrumar. Porque, que dá pra arrumar, é fato. Mas arrumar bagunça sentimental dá um trabalhoooo... E e essa parte que ainda não aprendi: pegar todo o excesso, ensacar e jogar fora mesmo.
Tô no caminho. Pelo menos já localizei a gaveta! :)